Amendoim: Indústria e o Problema com Plantas Daninhas
O amendoim (Arachis hypogaea) tem uma grande importância na indústria alimentícia, que em todo mundo são produzidos 44 milhões de toneladas.
O Brasil é o 11º maior produtor de Amendoim no mundo, sendo a China a maior produtora com mais de 16,5 milhões de toneladas, seguido da Índia e Nigéria, que juntos resultam em mais de 60% da produção mundial. O Brasil apresenta 564.785 toneladas e a maior região produtora é o Sudeste, mais especificamente o estado de São Paulo, que corresponde a mais de 95% da produção do país (CONAB, 2019). Constantemente busca-se diminuir as perdas na produtividade ocasionadas por plantas daninhas, doenças, insetos e solos mal manejados. A cultura do amendoim se destaca pela elevada sensibilidade a competição com plantas daninhas.
As plantas daninhas presentes na cultura competem por diversos recursos como, água, nutrientes do solo, luz e espaço. O grau de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim está relacionado à comunidade infestante (composição específica, densidade e distribuição), a fatores relacionados à cultura (espaçamento, e densidade de semeadura), o estádio fenológico em que ocorreu a competição e o período de duração. Desta forma, o controle eficiente de plantas daninhas durante o período de pré-plantio pode possibilitar que desenvolvam maior habilidade competitiva, o que consequentemente resulta em uma maior produtividade.
As principais plantas daninhas relacionadas ao cultivo do amendoim são:
O controle eficiente dessas plantas deve ser baseado no Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Neste conceito se utiliza mais de dois métodos simultâneos no controle:
- Controle físico/mecânico: esse método de controle é realizado através da capina manual, em pequenas áreas. A haste sulcadora não muito profunda, é usada em áreas maiores, onde a capina manual citada acaba sendo inviável (Suassuna et al., 2014).
- Controle cultural: esse método se baseia em várias estratégias, como:
- População de plantas: através do uso de um menor espaçamento entre fileiras e na linha, ou seja, plantio mais adensado;
- Uso de cultivares recomendadas para a região: isto faz com que as plantas se desenvolvam mais rapidamente, consequentemente com uma maior capacidade competitiva;
- Adubação localizada, o que favorece apenas a cultura de interesse;
- Semeadura da cultura do amendoim antes do ciclo da cultura antecessora ter finalizado. Isso possibilita que o amendoim desenvolva uma melhor capacidade competitiva, não permitindo que as plantas daninhas tenham espaço para se desenvolver (Suassuna et al., 2014);
- Plantio na época recomendada, para que a cultura encontre as melhores condições de desenvolvimento.
- Controle químico: é o principal manejo utilizado no controle de plantas daninhas. A utilização de herbicidas deve ser feita de maneira correta, sempre respeitando a orientação que consta na bula para alvos, doses, horários de aplicação, tecnologia de aplicação e etc. E o mais importante, deve-se realizar a identificação da comunidade infestante da área de cultivo, e assim possibilitar uma tomada de decisão adequada quanto ao melhor produto indicado para o controle.
A Sumitomo Chemical Brasil tem a solução para o manejo de plantas daninhas: O ZethaMaxx. Resultante da combinação de dois ingredientes ativos (Imazetapir e Flumioxazina), é um herbicida seletivo com ação sistêmica e não sistêmica. Para mais informações consulte a bula ou entre em contato com nosso setor de vendas.
Referências:
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira – Grãos. V. 6. Safra 2018/19, n. 4, janeiro 2019. Brasília. 2019. ISSN: 2318-6852.Suassuna, Taís et al. Sistemas de produção de Amendoim. Londrina: Embrapa Algodão, v. 07, 2014.
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