Ferramentas de manejo para o Amaranthus hybridus
Parceria com a empresa Farmers Edge leva ao campo a integração de ferramentas que otimizam recursos, aumentam a produtividade e tornam a produção mais sustentável.
Por Mario Drehmer*
Os agricultores do sul do Brasil já detectaram a presença e a dificuldade de controle de plantas de Amaranthus hybridus resistente ao glifosato e inibidores de ALS. Na última safra, a equipe Sumitomo Chemical Brasil visitou áreas infestadas com essa espécie de Caruru resistente, um fato marcante foi constatação da velocidade de dispersão dessa invasora.
Na última safra ouvimos diversos relatos de produtores e percebemos a preocupação quanto ao assunto. Em diversas áreas o produtor observou que na safra 2019/2020, apenas algumas plantas de Caruru tiveram escape de controle. Já na safra 2020/2021 percebemos que o número de plantas sem controle aumentou consideravelmente nas áreas infestadas, gerando preocupação e dúvida quanto à resistência.
Segundo o levantamento realizado pela Fundação ABC no Brasil, recentemente, foram relatados 46 casos da espécie Amaranthus hybridus, com suspeita de resistência aos herbicidas glifosato e inibidores da ALS. A maioria dos casos relatados estão na região Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul, em que as sobras de Caruru com as aplicações de glifosato em pós-emergência da soja começaram a ser mais frequentes nas últimas safras.
Essa planta daninha requer atenção, porque apresenta uma alta capacidade de dispersão, já que uma única planta pode produzir até 600 mil sementes, além de possuir um rápido desenvolvimento vegetativo. Outra questão importante é a capacidade das sementes permanecerem dormentes no solo por alguns anos, formando banco de sementes, o que também dificulta o controle.
Em áreas com alta infestação, o Amaranthus hybridus pode trazer prejuízos significativos ao agricultor, devido ao alto potencial competitivo com os cultivos de interesse. Além disso, pode causar dificuldade na operação de colheita, por conta do grande porte que pode atingir.
Países como a Argentina já vêm enfrentando a resistência dessa planta há alguns anos. Lá, a expansão ocorreu rapidamente, fazendo com que o biótipo resistente ocupasse a maior parte de área plantada de soja no país.
Existem diversas ferramentas para desacelerar a disseminação dessa e de outras plantas daninhas. Entre elas, a mais eficaz é o uso de herbicidas com ação pré-emergente e com residual. Além disso, outras técnicas de controle são recomendadas. Entre elas: Uso correto do sistema integrado de manejo de controle de plantas daninhas; Adoção de sementes certificadas e nacionais, o que evita a introdução de plantas daninhas novas e/ou resistentes nas áreas agrícolas; Limpeza dos maquinários utilizados na semeadura e colheita das áreas com presença da planta que transitam para outras áreas; Redobrar atenção para áreas com falha de controle, priorizando a eliminação das plantas daninhas sobreviventes, através do uso de herbicidas de mecanismo de ação alternativos; Uso correto de tecnologias de aplicação, bem como o uso dos diversos mecanismos de ação de herbicidas, nos momentos corretos e de acordo com suas recomendações.
Os casos de resistência dessa espécie, de fato são uma realidade bastante desafiadora. Nos Estados Unidos e na Argentina, os produtores também enfrentam problemas com outro tipo de Caruru, o Amaranthus palmeri. No entanto, no Brasil, esta planta já foi detectada no estado do Mato Grosso, esta população vem sendo monitorada ao longo dos últimos anos e permanece contida.
A Sumitomo Chemical disponibiliza diversos herbicidas em seu portfólio no Brasil, que já são consagrados na Argentina e nos Estados Unidos na luta contra o Amaranthus hybridus e que podem ser aliados do produtor rural. O pipeline de herbicidas é desenvolvido visando também o manejo da resistência de plantas daninhas. Oferecemos ao mercado soluções híbridas para a proteção de cultivos. Além disso, primamos pelo uso correto e eficiente de nossos produtos, buscando sempre oferecer soluções sustentáveis ao produtor rural.
* Mario Drehmer é engenheiro agrônomo, pós-graduado em agronegócio, mestre em manejo fitossanitário e gerente sênior de marketing estratégico e desenvolvimento de negócios de herbicidas para a América Latina na Sumitomo Chemical.
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