No portfólio de soluções da Sumitomo Chemical, você irá encontrar a associação de três produtos completos para ativar o maior nível de controle do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), principal praga que ameaça a produtividade dos cafezais, podendo resultar em perdas de até 70% na produção de café.

O evento de Dia de Campo Experiência Sumitomo Chemical apresenta as principais novidades para a safra atrelado ao nosso portfolio híbrido e inovador, com base nas principais culturas da região, com produtos do segmento de BioRacionais (seletivos, sustentáveis) e químicos.

A Sumitomo Chemical disponibiliza programas inteligentes de manejo fisiológico, com recomendações técnicas personalizadas para cada cultura.

Programa SOJA+

SOJA+ é um programa de Manejo Fisiológico Inteligente, que utiliza de tecnologia sustentável para melhorar a arquitetura de plantas, fechamento de ruas e manejo reprodutivo para mais engalhamento, retenção e pegamento de flores.

A solução híbrida que combina biológicos e químicos para a proteção do produtivo da sua lavoura.

Um produto inovador e exclusivo para o controle das principais doenças da soja.

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Florescimento e os principais problemas ocasionados na cana-de-açúcar

O Brasil é caracterizado por ser um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo.

cana de açucar no Florescimento em canavial.

E é impulsionado pelo aumento da demanda por biocombustível, e por ser uma das culturas agrícolas mais eficientes em converter energia solar em biomassa e sacarose. Diante disso,busca-se cada vez mais aumentar a produtividade da cultura e consequentemente diminuir as variáveis que possam causar algum tipo de redução do rendimento final, como é o caso do florescimento.

O ciclo de vida da planta de cana-de-açúcar (Saccharumofficinarum) em canaviais comerciais não são iguais aos encontrados em ambientes naturais. Nos canaviais comerciais a ocorrência do florescimento é indesejável.

O florescimento, caracterizado pela emissão do pendão floral, é uma etapa natural do processo de desenvolvimento e perpetuação da espécie. Essa fase de desenvolvimento é ocasionada por uma série de fatores externos e internos.

Fatores externos para problemas na cana-de-açúcar:

Fotoperíodo – Considerado um dos principais fatores que podem desencadear o florescimento, que acontece quando as plantas são submetidas a um fotoperíodo inferior ao crítico (<12 horas/dia de radiação solar).

Temperatura – Temperaturas abaixo de 18 °C por mais de 10 dias consecutivos, durante a noite, e 28°C durante o dia favorecem o florescimento (Castro, 2001).

Umidade – Períodos de baixa precipitação reduzem a intensidade do pendoamento.

O principal fator interno acontece por meio da liberação do hormônio giberelina, responsável por induzir a floração na planta. Além da liberação de hormônios, a floração também é influenciada pelo genótipo utilizado na área de cultivo. Ao refletir sobre os fatores citados acima, nota-se que em toda área produtiva de cana-de-açúcar existe pelo menos um fator que pode fazer com que a planta inicie sua floração. A intensidade das perdas ocasionadas pelo florescimento varia em função da variedade e do clima (Araldi et al., 2010). Desta forma, serão relacionados alguns problemas ocasionados por esta fase de desenvolvimento na cultura.

1. Perda de peso dos colmos:

O primeiro problema gerado ao permitir o florescimento é a perda de peso dos colmos, pois o crescimento é interrompido assim que se inicia o florescimento. Isso é resultado de uma redução na produção de fotossintatos.

Segundo o consultor Antônio Carlos Gheller, as perdas podem chegar a 30%, já outros pesquisadores relatam perdas de 6 a 7 toneladas por hectare quando 35% da área apresenta-se em floração, resultados de uma série de modificações fisiológicas que acontecem nesse período.

2. Isoporização:

Em decorrência da diminuição da produtividade, associada aos fatores fisiológicos ocasionados pelo florescimento, ocorre a perda de sacarose do colmo. A sacarose se transforma em glicose e frutose e passa a ser enviada ao pendão, que causa o “chochamento” do colmo, em decorrência de sua desidratação. Esse fenômeno é conhecido como isoporização, que traz uma série de problemas para a indústria. A cana isoporizada tem maior possibilidade de contaminação microbiológica, maior quantidade de fibra e menor quantidade de água, o que prejudica seu processamento na indústria.

Corte da cana-de-açúcar.

Além disso, a qualidade da matéria prima também é afetada, pois os teores de Brix e Pol são reduzidos. A quantidade de açúcar por tonelada é muito importante aos produtores, já que diminui o valor agregado por tonelada ao ser realizada a venda, pela diminuição do ATR (açúcar total recuperado), que consequentemente diminui o rendimento industrial (Berding, 2005).

Uma forma de evitar o florescimento é através da utilização de reguladores de crescimento. Esses produtos auxiliam na maturação da cana e podem beneficiar o sistema produtivo da cultura em três aspectos:

a) Redução na perda de açúcar;

b) Propiciar que cana termine seu ciclo sem passar pela floração;

c) Tornar a lavoura mais homogênea, o que facilita a realização do corte na colheita. Além disso, as brotações da soqueira também ficam mais perfilhadas, o que melhora a qualidade da plantação.

O uso de reguladores que evitam o florescimento é considerado uma das técnicas mais simples no manejo desta variável no campo.

Impulse é o regulador de crescimento da Sumitomo Chemical. É indicado para inibir o florescimento, isoporização e chochamentoda cana-de-açúcar, assim evitando que ocorram os problemas mencionados acima e possibilitando uma lavoura com muito mais vigor produtivo.

Referências bibliográficas:

ARALDI, R.; SILVA, F. M. L.; ONO, E. O.; RODRIGUES, J. D.  Florescimento em cana-de-açúcar. Ciência Rural, Santa Maria-RS. v. 40, n. 3, p. 694-702, 2010.

BERDING, N. Poor and variable flowering in tropical sugarcane improvement programs: diagnosis and resolution of a major breeding impediment. ProceedingsInternational Society Sugar CaneTechnologists, v. 25, p. 493-503, 2005.

CASTRO, P.R.C. Fisiologia vegetal aplicada à cana-de-açúcar, Maceió-AL, p.7, 2001.

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