Herbicida pré-emergente é estratégico para prevenir a matocompetição
Essa categoria de produtos permite reduzir o banco de sementes de plantas daninhas no solo e coibir a emergência das invasoras antes mesmo que elas possam iniciar a matocompetição com a cultura da soja.
Em um cenário agrícola onde cada centavo investido e grão de soja contam, a decisão de aplicar herbicida pré-emergente se torna cada vez mais vantajosa. Essa categoria de produtos permite reduzir o banco de sementes de plantas daninhas no solo e coibir a emergência das invasoras antes mesmo que elas possam iniciar a matocompetição com a soja.
Essa tecnologia se traduz em um manejo mais econômico, eficaz e sustentável, segundo Luciano Teixeira, gerente de marketing de herbicidas da Sumitomo Chemical.
“A pré-emergência é a fase ideal de controle de maneira preventiva e muito mais simples, para evitar que a soja perca produtividade por causa da matocompetição. O foco é justamente controlar o banco de sementes de plantas daninhas que está depositado no solo, impedindo a emergência dessas invasoras. A adoção de pré-emergentes é uma estratégia que traz um bom custo-benefício porque alivia a pressão de controle com pós-emergentes como o glifosato”, diz ele.

O problema da resistência de plantas daninhas aos herbicidas
De acordo com Teixeira, a adoção de herbicida pré-emergente no Brasil está crescendo cerca de 10% ao ano em área tratada, impulsionada principalmente pela necessidade de manejar a crescente resistência de plantas daninhas aos herbicidas. Atualmente, há 58 casos catalogados de resistência no Brasil, sendo que 28 desses casos foram descobertos apenas na última década. O alerta sobre a incidência dessas espécies é reportado pelo Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas (HRAC), organismo internacional que monitora os casos registrados.
Embora o emprego da tradicional plataforma tecnológica que combina o plantio de cultivares com genética RR e o uso do herbicida glifosato se mantenha essencial no campo, a eficiência dessa estratégia pode perder força e exigir novas técnicas. O futuro do manejo de plantas daninhas caminha para uma situação mais desafiadora, que exigirá a intensificação de boas práticas como a rotação de ativos. Dessa forma, a adoção de herbicida pré-emergente tende a aumentar em todas as regiões do Brasil.
“O manejo está se tornando mais complexo e oneroso para o produtor. O uso de pré-emergentes tem sido uma forma eficiente de ajudar o agricultor no manejo integrado de plantas daninhas, para promover a rotação de ativos com mecanismos de ação diferentes dos principais mecanismos usados na fase de pós-emergência da soja. Isso é muito importante para quebrar o ciclo de seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes”, orienta Teixeira.
Como utilizar Herbicida pré-emergente e pré-emergentes no geral?
O HERBICIDA pré-emergente é uma ferramenta preventiva e curativa que atua como uma espécie de “seguro” para a safra. Ele protege o potencial produtivo da lavoura de soja, mitiga os efeitos nocivos da matocompetição e reduz a presença de infestantes tolerantes e resistentes. No entanto, a utilização de herbicida pré-emergente exige conhecimento técnico e, preferencialmente, é recomendado que o agricultor conte com assistência qualificada.
O produtor deve conhecer os tipos de solo da fazenda e o histórico de infestações em cada área. É importante identificar corretamente quais são as espécies presentes e o comportamento delas de acordo com o clima da região. Cada tipo de invasora apresenta especificidades, diferentes ciclos de infestação, reprodução das plantas e emergência de sementes, de modo que esses fatores influenciam na eficiência do manejo.

Dessa forma, o conhecimento sobre detalhes fisiológicos das espécies infestantes vai ajudar o produtor na escolha da melhor opção de ativo.
“As sementes de plantas daninhas terão diferentes potenciais de germinação de acordo com a profundidade do solo, por exemplo. O herbicida pré-emergente precisa ter certa mobilidade no solo para garantir a contaminação adequada durante a germinação da invasora”, explica Fabiano Rios, gerente de desenvolvimento de mercados da Sumitomo Chemical.
Falhas operacionais ou resistência?
Também é importante conseguir distinguir as falhas de pulverização do fenômeno da resistência. As falhas de aplicação são causadas principalmente por calibragem inadequada do pulverizador, aplicação em daninhas fora do estádio ideal de controle e problemas climáticos, entre outros fatores incidentes em uma safra específica. Já o fenômeno da resistência, embora se apresente visualmente como uma falha de controle, significa um problema diferente, que persiste ao longo do tempo e que tem a ver com as características da planta.
A partir do estudo adequado sobre o histórico da fazenda, é preciso considerar se há plantas com intolerância ou resistência a algum tipo específico de ativo ou mecanismo de ação para então escolher a melhor opção de herbicida pré-emergente indicado para utilização na área.
“O pré-emergente é uma ferramenta que possibilita inserir vários mecanismos de ação no manejo, mas o produtor precisa ter mais conhecimento e base técnica”, diz Rios.
Formulação e segurança
Outra dica é tentar mitigar os riscos de fitotoxicidade para a soja, que costumam ser mais elevados em áreas com solos solos leves (arenosos) e plantio de cultivares de soja mais sensíveis. Conhecer o teor de argila do solo e buscar ativos mais confiáveis são estratégias que reduzem o risco de fitotoxicidade. Outro detalhe importante é observar a qualidade e performance do produto, evitando genéricos disponíveis no mercado.
“A qualidade da produção da formulação faz muita diferença no manejo, então é importante buscar ativos mais seguros e eficientes”, afirma Rios.
Recomenda-se ainda o investimento em dessecação prévia da cobertura de solo, para garantir a eliminação de massa verde que poderia prejudicar a ação do produto. Com solo limpo em razão da cobertura já dessecada, o herbicida pré-emergente não ficará retido na palhada e atingirá o solo adequadamente, garantindo o máximo potencial de mobilidade na terra. Também é preciso considerar boas práticas de aplicação, calibrando o pulverizador para aplicar herbicidao pré-emergente com gotas médias a grossas.
Leia também: Pontas de pulverização: a escolha correta melhora a eficiência das aplicações dos defensivos agrícolas.
Benefícios do uso de herbicida pré-emergente
- Estratégia preventiva que pode ser adotada por qualquer perfil de produtor e em qualquer região.
- Atua no banco de sementes de plantas daninhas do solo, reduzindo a propagação das invasoras e o potencial de reinfestações.
- Rotação de ativos e mecanismos de ação diferentes dos produtos mais utilizados durante a fase de pós-emergência. Otimiza o manejo de resistência, com a máxima eficiência na eliminação de biótipos tolerantes ou resistentes.
- Reduz a matocompetição, colaborando para o melhor desenvolvimento da soja e aumento de produtividade.
- Beneficia o cultivo subsequente, já que reduz as reinfestações.
- Maior eficiência operacional, já que pode reduzir a demanda por aplicações de pós-emergentes.
- O uso racional de produtos se traduz em agricultura mais sustentável.
ZethaMaxx EVO® e o protagonismo da Sumitomo Chemical

A Sumitomo Chemical se destaca por sua tradição no fornecimento de pré-emergentes, com um histórico pioneiro na fabricação de misturas formuladas no Brasil. Para antecipar as necessidades dos produtores e inovar ainda mais nesse segmento, a empresa lançou uma solução que é considerada a “terceira geração” em Herbicida pré-mergente, tendo como antecessores os famosos Sumyzin 500 e ZethaMaxx®.
A novidade agora é o ZethaMaxx EVO®: o mais recente lançamento da Sumitomo Chemical da categoria de herbicida pré-emergente. A solução inovadora se destaca por ser a única mistura tripla formulada no mercado brasileiro que traz em sua composição o ativo S-metolachlor, que é um inibidor de ácidos graxos de cadeia longa (VLCFA, na sigla em inglês), o inibidor de LS Imazetapir (Imidazolinona) e a flumioxazina, que é um ativo Inibidor de Protox (PO). O produto carrega em sua essência a flumioxazina original criada pela Sumitomo Chemical.
Leia também: Flumioxazina: o herbicida tradicional e original da Sumitomo Chemical.

ZethaMaxx EVO® é uma solução com tecnologia de formulação exclusiva e patenteada, que oferece uma combinação singular de três mecanismos de ação diferentes e complementares, promovendo amplo espectro de manejo de plantas daninhas, incluindo as espécies de difícil controle e que apresentam resistência ao glifosato. O produto é muito efetivo contra espécies como caruru (Amaranthus viridis), buva (Conyza spp.), capim pé de galinha (Eleusine indica), capim amargoso (Digitaria insularis) e vassourinha de botão (Spermacoce verticillata).
As características do produto incluem um excelente balanço entre eficiência no controle de plantas daninhas e alta seletividade para a cultura soja, independentemente da cultivar escolhida pelo produtor para a semeadura. O produto oferece um residual prolongado para o controle ideal e tem como vantagem a boa capacidade de mobilidade no solo, atingindo inclusive plantas daninhas que já germinaram, devido ao seu efeito pós-emergência inicial ou dessecante.
Entre os diferenciais do produto, a tecnologia de formulação promove mais segurança durante as aplicações. Há uma alta carga de ativos com compatibilidade e estabilidade na composição. Dessa forma, o produtor consegue mais homogeneidade, qualidade de calda de aplicação e alta performance dos ativos no solo, fugindo então dos riscos de reações físico-químicas indesejadas em misturas de tanque que geralmente podem ocorrer durante o uso de produtos genéricos.
De acordo com Fabiano Rios, ZethaMax Evo é o herbicida pré-emergente mais completo para o mercado brasileiro.
“A formulação de ZethaMax EVO foi desenvolvida pensando nas especificidades e diferenças entre as regiões do Brasil, com base nos nossos tipos de solo e dinâmica de palha em cobertura de solo. A solução de formulação da Sumitomo Chemical traz muita estabilidade e uma proporção adequada de todos os ativos da composição, para garantir alta eficiência e seletividade para a soja”, afirma.

Utilização do Herbicida pré-emergente ZethaMaxx EVO®
Qualquer produtor pode se beneficiar dos bons resultados que ZethaMaxx EVO® tem a oferecer, especialmente os agricultores que realizam alto investimento em genética e nutrição de plantas. O produto também se encaixa perfeitamente no manejo de áreas que apresentam plantas daninhas resistentes, já que ZethaMaxx EVO® tem uma composição completa que possibilita inserir múltiplos mecanismos de ação no manejo.
A Sumitomo Chemical continuará inovando no segmento de herbicidas. Há a expectativa de conseguir a extensão de bula do herbicida pré-emergente ZethaMaxx EVO® para a cultura do amendoim. Além disso, a companhia aguarda registro de novos produtos. “No ano de 2026, esperamos lançar um herbicida com ótimo desempenho, alta eficácia de controle e velocidade de ação, que vai fazer uma dupla fantástica com o ZethaMaxx EVO® na nossa proposta de manejo integrado”, revela Teixeira.
Quer saber mais? Entre em contato com nosso SAC Sumitomo Chemical Brasil pelo telefone 0800-725-4011, WhatsApp (85) 98128-3297 ou e-mail sac@sumitomochemical.com. Para compra acesse nossa Página com todos os endereços
Precisa de ajuda?
Entre em contato conosco através dos
nossos canais de atendimento:
Atenção
Produto perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, bula e receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual (EPI´s). Proibida a utilização do produto por menores de idade. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Aplique as doses especificadas e recomendadas na bula do produto. Primeiros socorros e demais informações, vide o rótulo, a bula e a receita agronômica. Descarte as embalagens e restos de produtos dentro das normas, e não reutilize as embalagens vazias. Sempre inclua outros métodos de controle de pragas, seguindo o MIP.
Produto para uso agrícola. Venda sob receituário agronômico. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.