A molécula tradicional e original da Sumitomo Chemical.
Desenvolvida em nosso “Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento”, no Japão, e patenteada em 1985, a flumioxazina, molécula original Sumitomo Chemical, revolucionou o controle de plantas daninhas e representa um marco na história da agricultura.

As micorrizas representam uma associação simbiótica entre fungos e raízes de plantas, caracterizada por um mutualismo altamente benéfico para ambas as partes.

No portfólio de soluções da Sumitomo Chemical, você irá encontrar a associação de três produtos completos para ativar o maior nível de controle do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), principal praga que ameaça a produtividade dos cafezais, podendo resultar em perdas de até 70% na produção de café.

O evento de Dia de Campo Experiência Sumitomo Chemical apresenta as principais novidades para a safra atrelado ao nosso portfolio híbrido e inovador, com base nas principais culturas da região, com produtos do segmento de BioRacionais (seletivos, sustentáveis) e químicos.

A Sumitomo Chemical disponibiliza programas inteligentes de manejo fisiológico, com recomendações técnicas personalizadas para cada cultura.

Programa SOJA+

SOJA+ é um programa de Manejo Fisiológico Inteligente, que utiliza de tecnologia sustentável para melhorar a arquitetura de plantas, fechamento de ruas e manejo reprodutivo para mais engalhamento, retenção e pegamento de flores.

A solução híbrida que combina biológicos e químicos para a proteção do produtivo da sua lavoura.

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Mofo-branco: doença fúngica desafia o manejo da soja e pode causar perdas de até 70%Mofo-branco

O fungo causador da doença coloniza qualquer parte da planta de soja e produz estruturas de resistência, os escleródios, que facilitam a reprodução do patógeno e a sobrevivência de inoculo no solo por muitos anos.

Conheça bem o inimigo

O fungo Sclerotinia sclerotiorum, causador do mofo-branco é capaz de atacar mais de 700 espécies de plantas cultivadas, além de plantas daninhas. No Brasil foi relatada pela primeira vez em 1964, atacando a cultura da batata no estado de São Paulo e na década de 70 foi diagnosticada na cultura da soja, no Paraná. Atualmente, segundo a consultoria Spark, o mofo-branco já ocorre em 5 milhões de hectares. Porém, de acordo com um levantamento da Embrapa-Soja, estima-se que as infestações do fungo já alcancem cerca de 28% da área cultivada com soja. Isso representa mais de 10 milhões de hectares que precisam de medidas de controle da doença, especialmente nos estados de Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. O produtor deve ficar de olho na doença, visto que em casos severos, o mofo-branco pode reduzir em até 70% a produção da cultura da soja.

Imagem do mofo-branco.

No caso da soja, o fungo pode colonizar qualquer parte da planta. Esse patógeno se reproduz rapidamente e desenvolve uma formação abundante de micélio branco, com aspecto cotonoso e denso, que lembra algodão. O fungo pode produzir uma estrutura mais rígida e negra chamada de escleródio, que é uma característica marcante do mofo-branco e que dificulta o manejo da doença. Essas estruturas de resistência podem cair no solo e garantir a permanência do fungo na área por muitos anos, além de facilitar o transporte e a disseminação do patógeno durante o uso de implementos agrícolas e contaminar lotes de sementes colhidas na área afetada.

Em condições ideais de clima chuvoso, temperatura entre 15ºC e 25ºC, alta umidade relativa do ar e pouca incidência de luz, os escleródios germinam formando os apotécios, que por sua vez podem produzir e lançar os ascósporos, os quais são disseminados pelo vento e atingem os órgãos suscetíveis da planta de soja “inflorescências”, dando início ao desenvolvimento da doença. Qualquer parte da planta de soja pode ser infectada, porém a ocorrência é mais intensa e iniciada na fase reprodutiva, entre as fases R1 a R4, onde o patógeno ataca as plantas a partir das inflorescências, das axilas dos pecíolos e dos ramos laterais.

Manejo do mofo-branco

Existem fungicidas eficazes no controle do mofo-branco, que devem ser aplicados de forma preventiva, antes que a doença se estabeleça na lavoura. As aplicações realizadas tardiamente, após a infecção do fungo ou após o estádio de R1, podem reduzir a eficácia de controle da doença pelos fungicidas. Os estádios de floração plena até o início da formação das vagens são os mais críticos e preocupantes para o manejo do mofo-branco, pois as flores da soja servem como fonte primária para a entrada do fungo na planta, colaborando para o avanço da doença.

O fungo Sclerotinia sclerotiorum possui uma grande capacidade de sobrevivência, disseminação e propagação, o que dificulta o controle e desafia cada vez mais o manejo do mofo branco. Sendo assim, o agricultor deve buscar estratégias capazes de reduzir ao máximo a fonte de inóculo do fungo, ou seja, encontrar formas de reduzir a presença de escleródios no solo, a fim de manter a área limpa, com menor incidência da doença.

Estratégias integradas

O controle químico é umas das medidas mais eficazes para o controle da doença. Entretanto, é necessário adotar boas práticas agrícolas levando em consideração o manejo integrado da cultura, como:

  1. Cobertura do solo e rotação de culturas: é indicado manter o solo com uma boa cobertura de palhada e fazer rotação de culturas, introduzindo especialmente as gramíneas, por serem espécies de plantas que não são hospedeiras do fungo S. sclerotiorum e quepodem interromper o ciclo de propagação da doença.
  2. Utilização de sementes de boa qualidade: muitas vezes, as estruturas de resistência do fungo (escleródios) ou mesmo o micélio dormente, podem estar presentes em lotes de sementes não-certificadas de soja. Por essa razão, é importante adquirir sementes certificadas e de boa procedência. Recomenda-se utilizar sementes tratadas com fungicidas eficientes para o controle do mofo-branco.
  3. Limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas: uma importante forma de disseminação do mofo-branco é a utilização de máquinas e equipamentos contaminadas com o patógeno. Desta forma, deve-se garantir limpeza adequada  para evitar o transporte dos escleródios e a infestação de outras áreas de cultivo.
  4. Boas práticas de cultivo: realizar o plantio respeitando as recomendações das cultivares utilizadas, tais como época recomendada de plantio e população adequada de plantas.

Todos estes itens, somado ao controle químico, colaboram para o manejo do mofo-branco e manutenção do potencial produtivo da cultura.

  • Conheça o Curado, Solução Sumitomo Chemical contra Mofo branco

Referências:

Eficiência de fungicidas para controle de mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em soja, na safra 2018/19: resultados sumarizados dos experimentos cooperativos. Embrapa, Circular Técnica, n. 152, Londrina, ago. 2019. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1110733/1/CT152OL1.pdf/>

Medidas de controle do mofo-branco em soja. Artigo publicado na edição 205 da Cultivar Grandes Culturas. Disponível em: <https://www.grupocultivar.com.br/artigos/medidas-de-controle-do-mofo-branco-em-soja>, acesso em: 01/10/2020.

Mofo-branco, uma das mais antigas doenças da soja. Blog da Emprapa Soja. Disponível em: < https://blogs.canalrural.com.br/embrapasoja/2020/08/31/mofo-branco-uma-das-mais-antigas-doencas-da-soja/>, acesso em: 01/10/2020.

Mofo-branco em Soja: Aspectos gerais. Mais Soja. Disponível em: <https://maissoja.com.br/mofo-branco-em-soja-aspectos-gerais/>, acesso em: 01/10/2020.

Créditos:

Imagem de capa: Eficiência de fungicidas para controle de mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em soja, na safra 2017/18: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos.Embrapa, Circular técnica, n. 140, Londrina, jul. 2018. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1094445/1/CT140mofobrancoOL.pdf/>

MEYER, Maurício. Mofo branco. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/1528001/mofo-branco. Data de acesso: 07/10/2020.

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