Resistência de plantas daninhas se alastra em cultivos como a soja
A Sumitomo Chemical recomenda estratégias para o manejo mais eficaz, com destaque para a adoção de pré-emergentes e rotação de ativos.
A resistência de plantas daninhas a herbicidas é um desafio cada vez mais presente, nas lavouras, ameaçando a produtividade de diversos cultivos. O cenário preocupa especialmente porque a seleção natural de alvos resistentes colabora para o alastramento das infestações e compromete a longevidade das tecnologias de manejo disponíveis no mercado.
De acordo com Leonardo Ferreira, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Herbicidas da Sumitomo Chemical Latin America no Brasil, as invasoras resistentes com maior prevalência nas áreas cultivadas de grãos são a buva (Conyza bonariensis), o capim-amargoso (Digitaria insularis) e o capim pé-de-galinha (Eleusine indica). “Já foram observados casos de resistência cruzada e múltipla para diferentes mecanismos de ação de herbicidas”, alerta Ferreira.
Resistência de plantas daninhas
O fenômeno da resistência de plantas daninhas a herbicidas está se alastrando gradativamente, atingindo novas espécies. Um exemplo disso foi que, em 2023, foi reportado pela Embrapa o primeiro caso no Brasil de resistência de picão-preto (Bidens subalternans) ao glifosato. Outro exemplo recente é a resistência múltipla de capim-pé-de-galinha a inibidores da ACCase e glifosato, segundo o Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas (HRAC). Dessa forma, o cenário torna o manejo ainda mais complexo, exigindo cuidado na escolha de defensivos e no planejamento de aplicações.
Segundo Ferreira, é preciso priorizar a rotação de ativos como forma de mitigar a expansão dos casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas, adotando um mix de produtos eficiente. “Recomendamos que os agricultores adotem estratégias integradas e produtos que combinam ingredientes ativos com diferentes modos de ação. É muito importante utilizar herbicidas pré-emergentes, uma prática que vem crescendo no Brasil, chegando a representar atualmente cerca de 70% de adoção em alguns estados, como Mato Grosso, Goiás e Bahia”, diz o Engenheiro Agrônomo.
No entanto, para que a tecnologia propicie o melhor resultado possível, o agricultor deve garantir um diagnóstico preciso das infestações. É preciso identificar corretamente as espécies infestantes e analisar o histórico do banco de sementes de cada talhão. Dessa forma, o produtor conseguirá idealizar um plano de manejo mais personalizado e assertivo. “O uso de pré-emergente colabora para reduzir o banco de sementes de plantas daninhas no solo, facilitando o controle e o manejo posterior com herbicida pós-emergente”, explica Ferreira.
Manejo entressafra baseado em dessecação pré-plantio
Outra estratégia interessante é investir no manejo entressafra baseado em dessecação pré-plantio, com a associação de pré-emergente e glifosato. “É possível ter um manejo mais robusto com misturas, desde que o produtor sempre fique atento para respeitar as doses indicadas e outras recomendações das bulas dos produtos”, orienta o Gerente. Também é fundamental adquirir sementes certificadas e com boa procedência para evitar impurezas e a introdução de novas espécies de daninhas nas áreas.
Durante o ciclo das culturas, as plantas daninhas remanescentes podem ser combatidas com herbicidas pós-emergentes, a fim de reduzir os efeitos nocivos da matocompetição. A presença de plantas daninhas nas áreas produtivas é um grande problema para o cultivo comercial porque as invasoras competem por água, luz e nutrientes, prejudicando a produtividade das culturas. Entre as medidas de combate, há ainda os cuidados indicados para o maquinário. Destaca-se a importância de práticas como a limpeza criteriosa de máquinas agrícolas para evitar o transporte e disseminação de sementes de daninhas entre as áreas.
Para auxiliar os produtores, a Sumitomo Chemical recomenda duas tecnologias estratégicas: Sumyzin 500 SC e ZethaMaxx®. O Sumyzin 500 SC é um herbicida seletivo de amplo espectro de controle de plantas daninhas em pré e pós-emergência, com registro para diversos cultivos, destacando-se no controle de plantas daninhas na soja, milho, algodão, feijão e cana-de-açúcar. O ZethaMaxx® é um herbicida pré-emergente com composição exclusiva que garante controle de amplo espectro e ação residual. É o herbicida que registra maior crescimento em adoção para combater plantas daninhas na soja. Além disso, é recomendado para manejar áreas de cultivo de amendoim.
A Sumitomo Chemical investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento e oferece um portfólio completo de soluções para diversos cultivos. Ferreira revela que a companhia planeja lançar já em 2025 uma nova molécula para revolucionar o mercado de herbicidas, contribuindo para o controle de invasoras de folhas largas e estreitas, que desempenhará um papel inovador no combate a plantas daninhas resistentes.
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