Sumitomo Chemical planeja lançar novas tecnologias para o algodão
A companhia reforça os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras e híbridas para promover a sustentabilidade e a máxima produtividade na cotonicultura.
Com o destaque do Brasil no cultivo de algodão, situando-se entre os cinco maiores produtores e exportadores mundiais, a cotonicultura é um setor que prospera e beneficia a economia nacional. O sucesso do algodão reflete nos negócios da Sumitomo Chemical, que considera a cultura como um segmento estratégico.
Para inovar e auxiliar os agricultores na preservação da sanidade das lavouras, a Sumitomo Chemical está conduzindo cerca de 52 projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos para o algodão atualmente, sendo que 31 desses projetos já foram submetidos aos processos de registro perante autoridades reguladoras.
De acordo com Fábio Oliveira, Diretor Executivo e líder de pesquisa e desenvolvimento da Sumitomo Chemical na América Latina, a companhia está investindo bastante no setor agrícola e a América Latina se tornou a área de negócios mais importante. “Globalmente, investimos cerca de 6% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento e a estratégia é manter esse percentual de investimento”, conta Oliveira. “Mas, como as vendas no Brasil vêm aumentando ano a ano, conseguimos ter cada vez mais recursos para pesquisa e desenvolvimento e aumentar o efetivo de pesquisadores de campo.”
Inovações para Algodão a caminho
A empresa planeja lançar o herbicida Rapidicil (epyrifenacil), com previsão de registro para o algodão na safra 2024/25 e estima que, em 2027, conseguirá lançar comercialmente um novo fungicida que vai conferir um excelente controle da Ramulária, considerada uma das doenças mais preocupantes nas lavouras de algodão.
Em breve, o cotonicultor também poderá utilizar Endofuse®, um inoculante para tratamento de sementes à base de quatro espécies de fungos micorrízicos, que beneficia o desenvolvimento radicular das plantas. Todas essas inovações da Sumitomo Chemical vão se somar ao completo portfólio da companhia, que já conta com mais de 70 produtos registrados para a cotonicultura.
Segundo Oliveira, a Sumitomo Chemical também reforça o seu compromisso com a sustentabilidade, estimulando boas práticas agrícolas e a longevidade das soluções. “Antes de lançar um produto, já começamos a trabalhar no monitoramento de resistência. Sempre nos preocupamos com o nível de sensibilidade do patógeno, praga ou planta daninha ao novo ativo. Dessa forma, visamos desenvolver uma tecnologia que permaneça viável para o agricultor por muito tempo”, diz.
Promover a sustentabilidade é uma missão para a companhia. Por isso, deve ganhar cada vez mais relevância a linha de produtos BioRacionais, que são ideais para a rotação de ativos e modos de ação, colaborando ainda para aperfeiçoar estratégias de manejo de resistência dos alvos nas lavouras. As inovações em desenvolvimento na empresa podem repetir a trajetória de produtos como Dipel®, um inseticida biológico da Sumitomo Chemical lançado em 1971 que até hoje lidera a proteção sustentável de cultivos.
Novas moléculas e adaptação regional
A empresa mantém 16 laboratórios de pesquisa e estações experimentais no mundo. Destacam-se o Chemistry Research Center, localizado em Takarazuka, no Japão, e a unidade americana Biorrational Research, em Libertyville, Illinois. “Nesses dois laboratórios, temos uma forte atuação voltada para a síntese de novas moléculas. Depois, essas descobertas são levadas para desenvolvimento em outros laboratórios da empresa, para que sejam adaptadas aos mercados locais”, explica Oliveira.
As inovações brasileiras são desenvolvidas no Latin America Research Center (LARC), conhecido, em português, como Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da América Latina. Esse centro possui uma robusta estrutura composta por laboratórios, prédios administrativos e áreas agricultáveis que ocupam uma área total de 48 hectares em Mogi Mirim, no interior de São Paulo.
Com capacidade operacional para desenvolver até 300 testes de campo por ano, o LARC desenvolve um escopo de trabalho regional que é integrado às estratégias de pesquisa e desenvolvimento da matriz japonesa. A interação constante entre os pesquisadores brasileiros e os colaboradores nos headquarters globais facilita a chegada de novas tecnologias de proteção de cultivos ao Brasil.
“Uma nova molécula pode sofrer a interferência de vários fatores, e sua performance deve ser avaliada nas mais diversas condições. Diferentes tipos de formulações, doses e alvos biológicos, precisam ser pesquisados em diferentes regiões para adaptar a solução às condições locais”, explica o diretor executivo.
Na Sumitomo Chemical Latin America, há 45 colaboradores que atuam com dedicação exclusiva à pesquisa e ao desenvolvimento de soluções para a divisão agrícola, segmentados entre várias especialidades técnicas, como entomologia e fitopatologia, por exemplo. Desse total de profissionais, 11 pesquisadores trabalham no Brasil. “Temos um time de pessoas capacitadas para pesquisa e desenvolvimento, com muito conhecimento técnico e acadêmico em suas áreas, muitos com títulos de mestrado ou Phd”, conta Oliveira.
Além da estrutura própria, a Sumitomo Chemical desenvolve parcerias com universidades e outras instituições com o propósito de estimular a inovação e ampliar os experimentos para a validação de suas novas tecnologias. “É uma atividade muito produtiva, que traz ganhos para a empresa e para a comunidade científica”, opina Oliveira.
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