Sumitomo Chemical conduz programa pioneiro que visa a difusão de tecnologia na cultura da soja

Cada fazenda é única. Em algumas áreas, as plantas de soja se desenvolvem bem, enquanto em outras propriedades ou talhões a produtividade pode ser menor do que a média da região. A variabilidade é justificada por diferentes realidades no campo, como a composição dos solos e fertilidade, o plantio de diferentes cultivares, o manejo de doenças, pragas e plantas daninhas. Um talhão de soja severamente impactado pelo mofo-branco, por exemplo, pode registar perdas de até 70%.

O agricultor lida com um cenário cada vez mais complexo que impacta na produtividade da soja. Monitorar os inúmeros fatores inerentes à cultura e incrementar o manejo é um desafio diário que requer tecnologia e dedicação. Nessa conta, o conhecimento técnico sempre pesa a favor do produtor. Aqueles que contam com uma consultoria especializada podem embasar melhores decisões e colher mais.

Ciente disso, a Sumitomo Chemical lançou o Programa Difusão. A proposta foi idealizada pelo Diretor Comercial da Sumitomo Chemical Nelson Caldeira, pelo Gerente Comercial Ernani Santana e pelo Gerente de Trade Marketing Fabrício Jardine. Esses três executivos da Sumitomo Chemical se uniram para traçar as melhores estratégias visando oferecer consultoria agronômica aos sojicultores. A iniciativa tem início com uma visita prévia de um Representante Técnico de Vendas (RTV) da Sumitomo Chemical para apresentar a proposta. Em seguida, o produtor participante passa a receber as visitas técnicas do consultor do programa durante toda a safra, contando com orientações agronômicas desde a dessecação até a colheita da soja.

O Programa Difusão busca entender a realidade de cada agricultor participante e prestar uma consultoria assertiva focada em boas práticas agrícolas. “Como o próprio nome já diz, o Programa Difusão visa a troca de informações e difundir conhecimento. O programa surgiu para que pudéssemos levar uma proposta diferente para os agricultores. O produtor tem total liberdade para expor qualquer tipo de dúvida, durante visitas que prezam pela imparcialidade”, explica Fabrício Jardine, gerente de Trade Marketing da Sumitomo Chemical.

Diferenciais do Programa Difusão

O programa está sendo conduzido pela segunda safra consecutiva em Minas Gerais, em fase piloto, com o intuito de auxiliar produtores convidados. “O grande diferencial do Programa Difusão da Sumitomo Chemical é que o consultor tem total liberdade para orientar sobre o melhor manejo. Estamos lá para somar, para fazer a disseminação de boas práticas e gerar valor para o produtor”, diz Jardine.

A segunda edição, focada em melhorias de manejo da soja na safra 2020/21, teve início em agosto deste ano. Serão realizadas 65 visitas técnicas com quatro horas de duração cada, beneficiando 13 sojicultores, englobando uma área total de 70.150 hectares. Na primeira edição, na safra de soja 2019/20, a iniciativa contou com 8 produtores convidados e uma área total de 18 mil hectares.

Consultoria agronômica

Os produtores participantes do Programa Difusão recebem visitas do engenheiro-agrônomo e pesquisador Fabrício Andrade, que atua como consultor técnico há mais de sete anos. Segundo ele, muitos produtores atendidos apresentam dificuldades no manejo de plantas daninhas. “A maioria dos produtores não reconhece o problema das plantas daninhas e acha que o manejo é fácil. Pontuamos a dificuldade de manejar e identificamos vários casos de resistências. O prejuízo da matocompetição ainda é desconhecido”, diz ele.

Segundo Andrade, os agricultores acham que escolher um herbicida é uma tarefa simples, mas desconhecem detalhes técnicos que fazem a diferença no manejo como, por exemplo, a influência da palhada e solubilidade em água do herbicida escolhido. “Cada produto tem particularidades”, diz Andrade. O consultor tem ajudado os agricultores desde a escolha do herbicida adequado para cada caso, até na orientação sobre tecnologias de aplicação. “Fizemos intervenções para reduzir os bancos de sementes no solo e observamos redução de infestações”, conta o especialista.

Durante as visitas para consultoria do Programa Difusão, Andrade observou uma alta demanda por melhorias no manejo de doenças, como a antracnose e a fusariose. Outro tema de destaque foi o manejo de solo. Segundo o consultor, muitos agricultores desconhecem os elementos de fertilidade no solo e cometem erros durante a calagem e gessagem, pecando na dose dos produtos e nos intervalos de aplicação. “Alguns produtores tinham áreas para fazer a correção de solo e conseguimos intervir com melhores práticas. Também observamos muitos problemas de compactação de solo e infestações de nematoides”, conta.

No quesito manejo de pragas, ele cita as infestações de vaquinha e tripes, insetos preocupantes na soja por servirem como vetor para a transmissão de viroses. Durante a consultoria, Andrade tem a liberdade de recomendar as melhores práticas de manejo, como estratégias de tratamento de sementes, nutrição de solos, consórcio de culturas, mix de plantas de cobertura e rotação de culturas.

Além da liberdade de orientar sobre o manejo sem estar sujeito a interesses de marcas comerciais, Andrade destaca o respaldo das recomendações, que estão baseadas em experimentos de campo conduzidos durante pesquisas em Patrocínio (MG). Desse modo, a consultoria traz informações confiáveis e regionalizadas para os produtores mineiros. “A consultoria é bem abrangente e tudo que falamos é pautado pelos resultados em estação de pesquisa. Isso traz muita confiança para o produtor. A consultoria está dando um resultado muito positivo, observamos incrementos significativos de produtividade”, afirma o consultor.