Tudo sobre a cigarrinha do milho

Como é a cigarrinha do milho

A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é um inseto sugador e uma das principais pragas dos milharais. Um pequeno inseto (cerca de 0,5 cm) de coloração branco-palha que, apesar de seu tamanho, causa danos significativos às plantas, tanto pela alimentação direta da seiva quanto pela transmissão de doenças.

Esse inseto é conhecido pela sua alta mobilidade e curto ciclo de vida, características que dificultam seu controle no campo, exigindo um manejo integrado de pragas (MIP) que combine práticas com soluções químicas e BioRacionais para minimizar seus impactos na produção do milho.

Ao identificar precocemente os sintomas de infestação da cigarrinha do milho, é possível adotar medidas preventivas que são essenciais para garantir a saúde das lavouras e a rentabilidade da produção.

Como identificar e prevenir infestações

A cigarrinha do milho é capaz de infestar a lavoura desde o plantio até a fase adulta da planta, causando danos irreversíveis e reduzindo a produtividade em taxas significativas.

Sinais de que a cigarrinha do milho está presente em seu milharal

Para evitar altas perdas na sua lavoura, é importante identificar a infestação ainda em estágios iniciais. Em primeiro momento, olhe com atenção para a sua lavoura e identifique os sinais de que a cigarrinha já está presente:

• Manchas pequenas, escuras e secas nas folhas, principalmente nas mais jovens;
• Folhas enroladas, principalmente nas bordas;
• Planta fraca, com menor desenvolvimento e espigas menores.

Prevenir é o ideal

Para prevenir infestações, é fundamental adotar o manejo integrado de pragas (MIP). Algumas estratégias incluem: o monitoramento constante das lavouras, a eliminação de plantas voluntárias (tigueras), a rotação de culturas, o tratamento de sementes com inseticidas e a sincronização da época de semeadura.

É importante lembrar que nenhuma medida isolada é suficiente, sendo necessário combinar diferentes práticas para obter bons resultados.

• Leia também: Clima atípico e aumento da pressão de pragas exigem um manejo inteligente do milho

O que causa a cigarrinha no milho?

Segundo a Cartilha Cigarinha, desenvolvida pela a Embrapa Milho e Sorgo:

“O milho é o único hospedeiro conhecido da cigarrinha Dalbulus maidis no Brasil. Apesar desse inseto poder usar outras plantas como sorgo, trigo e brachiaria como alojamento”

A cultura do milho no Brasil, com seus dois ciclos anuais (safra e safrinha), proporciona um ambiente favorável à proliferação da cigarrinha do milho. Permitindo a ponte verde, caracterizada pela presença constante de plantas de milho em diferentes estádios, que oferece condições ideais para o desenvolvimento completo do ciclo de vida do inseto.

Essa dinâmica de cultivo contínuo do milho, contribui para o aumento populacional da cigarrinha do milho e, consequentemente, intensifica a incidência das doenças transmitidas.

Como acabar com a cigarrinha do milho

Detectar a presença da cigarrinha do milho em sua lavoura o mais cedo possível é fundamental para o sucesso do controle dessa praga.

Ao identificar os primeiros sinais de infestação, é crucial iniciar o manejo de forma imediata. O controle integrado, que combina diferentes estratégias como o monitoramento constante, o uso de produtos biológicos e, quando necessário, a aplicação de inseticidas, é a melhor abordagem para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os impactos ambientais.

Qual a doença que a cigarrinha transmite?

A cigarrinha do milho é um inseto vetor de diversas doenças que afetam a cultura do milho, causando sérios prejuízos à produção. As principais doenças transmitidas por essa praga são: enfezamento pálido, enfezamento vermelho e risca do milho (também conhecida como raiado fino).

Enfezamentos do milho

Os enfezamentos do milho são causados por bactérias da classe Mollicutes, e são uma grande ameaça aos milharais com perdas na produção que podem chegar a 100%, de acordo com a Embrapa Milho e Sorgo.

Os principais tipos de enfezamento são o pálido e o vermelho, que afetam o desenvolvimento da planta e a qualidade dos grãos. Além das perdas quantitativas, os enfezamentos geram prejuízos econômicos significativos para os produtores.

Para minimizar os danos, é fundamental que os agricultores conheçam os sinais de ambos os tipos de enfezamentos e busquem informações e orientação técnica para implementar práticas de manejo adequadas de acordo com a fase da doença.

Sinais de enfezamento no milho

Enquanto um milho saudável possui uma coloração verde escura brilhante, com espigas grandes e cheias de grãos, o milho com enfezamento tende a apresentar um aspecto debilitado com sinais de:

• Estrias claras que se iniciam na base das folhas;
• Altura reduzida da planta;
• Entrenós encurtados;
• Brotos nas axilas foliares;
• Cor avermelhada nas folhas;
• Perfilhamento e proliferação de espigas por planta.

Risca do milho/Raiado fino

A risca do milho, ou raiado fino, é uma doença viral transmitida pelo vírus Maize rayado fino virus (MRFV), através da cigarrinha do milho.

Os sinais dessa virose se apresentam de forma rápida, através de riscas finas e pequenos pontos ininterruptos de coloração verde-amarelada nas folhas, que podem se estender por toda a planta. Com o avanço da doença, essas riscas podem ficar mais largas e as folhas podem apresentar um aspecto enrugado e deformado.

Além disso, a risca do milho pode afetar o desenvolvimento das espigas, reduzindo o número de grãos e a qualidade do produto final. A identificação precoce dos sintomas é fundamental para o controle dessa virose.

• Leia também: Clima atípico e aumento da pressão de pragas exigem um manejo inteligente do milho

Veneno caseiro para a cigarrinha do milho

O uso de venenos caseiros para combater a cigarrinha do milho deve ser evitado. A utilização de misturas não aprovadas por um órgão regulador responsável, pode acarretar sérios danos ao meio ambiente e à saúde. A contaminação do solo e da água, além da presença de resíduos nos alimentos, é um risco significativo para seres humanos e animais.

Além disso, a aplicação incorreta pode levar ao desenvolvimento de resistência da praga. Opte sempre por soluções mais seguras e eficazes, como o controle biológico, o controle cultural e o controle químico com inseticidas registrados e recomendados por técnicos agrícolas.

Consulte sempre um profissional da área para obter orientação sobre o manejo adequado da cigarrinha do milho em sua propriedade.

Inseticida para cigarrinha do milho

O controle ideal para a cigarrinha do milho deve abranger uma combinação estratégica de ações com auxílio de inseticidas potentes e desenvolvidos para o controle da praga.

A escolha do inseticida ideal depende de diversos fatores, como estádio de desenvolvimento da cultura, população da praga, condições climáticas e resistência de insetos. Por esse motivo, é crucial optar por produtos registrados para a cultura do milho e seguir as recomendações de dosagem e aplicação do fabricante para evitar danos à cultura e ao meio ambiente.

A Sumitomo Chemical é uma empresa aliada do produtor rural no combate da cigarrinha do milho e em seu robusto portfólio para a agricultura, conta com três soluções desenvolvidas para o manejo eficaz ao longo de toda a safra: Inside® FS, Legion® e Decision, inseticidas que proporcionam um manejo eficaz da praga, combinando diferentes modos de ação e alta performance.

Além disso, a Sumitomo Chemical investe em conhecimento técnico, oferecendo informações e treinamentos em parceria com especialistas do setor, para garantir um uso eficiente de suas soluções.

Assista ao vídeo do inseticida Decision, e saiba mais sobre essa solução:

Quer saber mais? Entre em contato com nosso SAC Sumitomo Chemical Brasil pelo telefone 0800-725-4011, WhatsApp (85) 98128-3297 ou e-mail sac@sumitomochemical.com.